Após o quadrimestre de fevereiro a maio, a conhecida quadra chuvosa no Estado - que foi, em 2019, a terceira melhor em 20 anos -, grande parte dos cearenses ainda foi surpreendida por mais água caindo do céu nos meses de junho e julho. A "ressaca" da quadra foi, inclusive, melhor que a do ano passado e supera também a média histórica do bimestre. No entanto, o prognóstico para os próximos meses não é tão positivo, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A previsão climática para o trimestre julho-agosto-setembro para o Ceará - e o Nordeste como um todo - indica comportamento climatológico "com igual probabilidade de ocorrência de precipitação para as três categorias": abaixo, dentro ou acima da média.
Ou seja, há um empate de 33,3% entre cada uma. O levantamento não surpreende, já que, historicamente, há pouca ocorrência de chuvas no segundo semestre. Em agosto, por exemplo, a média histórica é de apenas 4,9 mm, conforme o Calendário das Chuvas da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Em setembro, ela despenca para minguados 2,2 mm. A ausência de chuvas também deve impactar nas temperaturas, cuja maior probabilidade de ocorrência fica "entre as faixas normal a acima da normal climatológica", segundo o Inpe. A Funceme não possui prognóstico de longo prazo para o segundo semestre.
O órgão realiza análises meteorológicas diárias; a última, elaborada nesta segunda, avalia que "os últimos dias do mês de julho deverão ter predomínio de céu com poucas nuvens, isto é, sem expectativa de chuva". Cenário diferente do início do mês, quando precipitações fizeram o cearense abrir o guarda-chuva principalmente no início da manhã.
As chuvas de julho estão, inclusive, 62,8% acima da média para o mês, conforme o Calendário das Chuvas. Os 25 milímetros já observados superam a normal climatológica de 15,4 milímetros. O resultado foi puxado pelas precipitações na região do Sertão Central e Inhamuns, onde choveu 139,9% a mais que a normal. Em seguida, vieram a região da Ibiapaba, com 119,3% de desvio positivo, e o Litoral Norte, com 59,1% acima da média calculada. Por outro lado, choveu apenas 8,8% acima do normal no Litoral de Fortaleza. O menor desvio ocorreu na região Jaguaribana, com 4,5% de aumento. O meteorologista da Funceme, Davi Ferran, explica que, apesar da melhora, não foi possível garantir bom aporte nos reservatórios cearenses.
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